quarta-feira, 9 de junho de 2010

Aprenda sobre incompatibilidade nos relacionamentos



Os poemas de todos os tempos, os filmes e as canções têm falado sobre o amor de um modo tão acalorado, com tanto entusiasmo e excitação que, depois, ao experimentá-lo na vida real, muitos se sentem logrados, pois o que vivem está muito longe desse mundo mágico, no qual amor e sexo quase se integram ao cósmico.
O fato de que duas pessoas coincidam em tudo e tenham a mesma vontade de se sentir unidos, com a mesma freqüência e intensidade, pertence ao mundo dos desejos.
"Na realidade, o verdadeiro milagre é que, em algum momento, duas pessoas que se amam e compartem o mesmo teto, tenham vontade de brincar e de gozar com o corpo, já que, habitualmente, o apetite sexual dos integrantes de um casal difere entre si", diz a sexóloga Elsa Lebram.
Eis alguns exemplos que ajudam a entender quando podemos negociar e quando temos de pedir ajuda terapêutica:
1 Diferenças biológicas
Aquele que tem características de coruja, acostumado a dormir às quatro da manhã, encontra um parceiro que prefere viver de dia e ir dormir cedo. Neste caso, cada vez que a coruja quer sexo (quase sempre de madrugada), só consegue provocar irritação e indisposição no outro. Esta costuma ser uma das diferenças mais complicadas de se modificar e, geralmente, a parte que cede sente que sai perdendo.
2 Intensidade e freqüência díspares
Sexo diário, cada quinze dias ou uma vez por mês? O que é muito? O que é pouco? Talvez dois encontros por semana sejam suficientes para uma pessoa; e talvez seja pouco para uma outra pessoa. Quando isto acontece, o importante é não misturar os diferentes níveis de apetite sexual com o afeto. Se você tiver isto claro, evitará discussões sem necessidade ou a sensação de que ele já não gosta mais de ficar com você (ou que você não o atrai mais).
3 Um demonstra mais o que sente e o que quer do que o outro
Estas são questões próprias da personalidade de cada um e geralmente têm a ver com a história familiar. Em um casal, nem sempre o homem e a mulher têm a mesma forma de se expressar afetivamente. Portanto, não espere muitos mimos de alguém que não está acostumado a dá-los nem fique chateado(a) porque o outro é 'demasiadamente meloso'
4 Falta de desejo por depressão
Quando as preocupações ou o estresse excessivo inibem qualquer tipo de aproximação sexual, é um sinal de que alguma coisa anda mal e merece uma consulta a um especialista - pode ser que a ausência de desejo não se resuma ao terreno sexual.
5 Usar o sexo como vingança
"Agora está a fim? Esqueça, ontem você me ignorou!" Quando um dos dois tenta controlar o outro mediante este tipo de estratégia, em lugar de melhorar, a relação só piora. É melhor conversar e ver o que está acontecendo. Você sabia que o pior inimigo do casal é a acumulação de ressentimentos?
6 Velhice versus juventude
Às vezes acontece de homens ou mulheres de 40 anos se sentirem velhos para fazer determinadas coisas e, então, quando o outro propõe algo novo, o que obtém como resposta é: "Você não acha que já passamos da idade de fazer isso?" Uma consulta terapêutica pode ajudar neste caso a saber até que ponto uma adaptação é possível.
Finalmente, de acordo com a professora Elsa Lebram, "existem casais que, desde o princípio, são incompatíveis. Pretender unir água e azeite é impossível. Mesmo doloroso, é algo que temos de aceitar", conclui.



Fonte: http://tutomania.com.br/saiba-mais/aprenda-sobre-incompatibilidade-nos-relacionamentos#conteudo

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